sábado, 27 de fevereiro de 2010


ORAÇÃO PELA NAÇÃO.
Salmos 78-81

Por que devemos orar pela nação?
Como o próprio Davi disse que toda nação precisa ser conduzida por Deus.
“Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo ao qual escolheu para sua herança”; Salmos 33:12.
Deus escolheu uma nação, a nação de Israel, e desta mesma, ele tomou a iniciativa de estabelecer seu relacionamento de amor e paternidade, provindo daí a salvação de toda a ração por meio da fé.
“Veio para os que eram seu, e os seus não receberam... Mas a todos quantos receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem em seu nome”; João 1:11-12.
E hoje nós podemos entender claramente que se uma nação tem o Senhor Jesus Cristo como salvador é uma nação protegida por Deus e tem a chance de crescer muito e se tornar um povo poderoso, principalmente se tiver as maravilhosas bênçãos do Senhor.
O apóstolo Paulo disse que devemos orar por todas as autoridades constituídas; I Timóteo 2:1-3.
Estamos vivendo a época de praticar a ação da graça de Deus em favor de todos os homens para que haja salvação.

É tempo de oração.
Nosso país precisa desesperadamente de nossas orações.
Todos os pecadores são culpados pela falta de direção moral de nossa nação, mas a responsabilidade é tão somente da igreja, que tem a verdadeira essência do evangelho.
Nossas igrejas vivem muito abaixo dos padrões de santidade estabelecidos no Novo Testamento.
Vemos algumas igrejas “contextualizadas” ordenando homossexuais declarados, defendendo o aborto, negando o nascimento virginal, os milagres de cura e a veracidade das Sagradas Escrituras, a palavra de Deus.
Quando uma nação abandona a Deus, ele abandona essa nação.
Os capítulos 78 a 81 de Salmos nos orientam a orar por nossa nação através do chamado ao louvor, arrependimento e restauração, revelando ainda as expectativas e promessas de Deus.

Israel olha para trás e ver a ajuda de Deus.
No Salmo 78, Asafe recorda a história de Israel, a qual é recheada da provisão, liderança, milagres e da obra poderosa de Deus.
De geração em geração, os pais contavam aos seus filhos a grandeza de Deus, o magnífico e poderoso livramento das mãos do Egito na Páscoa, o sol esperando por Josué, a resposta a Elias através do fogo e os três jovens hebreus na fornalha ardente de Nabucodonosor.
A partir de sua própria história, o povo podia aprender o que fazer para agradar a Deus e o que não fazer a fim de evitar o juízo divino.
Atualmente, os revisionistas estão reescrevendo a história dos Estados Unidos da América.
Os antepassados dessa nação são apresentados como maus e corruptos.
Sua confiança no Deus Todo-Poderoso é omitida nos livros escolares, visando com isso à separação entre Igreja e Estado, mesmo à custa da verdade. Por quê?
Porque assim as novas gerações irão ignorar o que eles disseram e fizeram durante a construção desse rico país.
Mas, de fato, muitos lideres dessa nação confiaram na graça e no poder de Deus.

Louvor pela ajuda de Deus.
A bordo do navio Mayflower, os futuros colonos elaboraram o primeiro acordo de autogestão estabelecido nos Estados Unidos da América.
Depois de 65 dias no mar, os peregrinos ancoraram seu navio em Plymouth.
Antes de descerem, 43 peregrinos assinaram o Mayflower Compact, um acordo que começa com as seguintes palavras: “Estando comprometido com a glória de Deus e o avanço da fé cristã”.
Nos dias de hoje, este documento seria atacado pelas entidades que defendem a separação total entre Igreja e Estado.
No vale Forge, onde os soldados maltrapilhos se juntaram para enfrentar um universo rigoroso, lutando inclusive contra a fome, George Washington dobrou seus joelhos sobre a neve para orar.
Deus respondeu à sua oração.
Durante a Guerra Civil, o presidente Abraham Lincoln implorou a Deus que poupasse a União.
Deus respondeu.
Os discursos de Lincoln eram repletos de citações das Sagradas Escrituras.
Hoje, ele seria ridicularizado por sua fé.
Na I Guerra Mundial, soldados americanos dobraram seus joelhos nas trincheiras, escondendo-se do gás mostarda e orando a Deus pela vitória.
Ele respondeu.
E, na II Guerra Mundial, lembro-me muito bem do dia D, quando o general Dwight Eisenhower, criado por pais dedicados à oração, planejou a invasão das praias da Normandia.
O dia não estava indo bem, visto que nossas tropas estavam sendo atacadas pela artilharia.
Enquanto isso, nos Estados Unidos da América, milhares de crentes oravam.
Meus pais me levaram a uma reunião de oração em que havia centenas de pessoas ajoelhadas no piso de um ginásio de esportes para orar pelas tropas estadunidenses.
Não sabíamos o que estava acontecendo no fronte, mas sabíamos que precisávamos orar.
E, ficamos orando, todo dia e toda noite.
Eu tinha apenas seis anos de idade, mas nunca vou me esquecer das vozes poderosas que ouvi, clamando pela intervenção de Deus.
Deus ouvia a nossa oração ali no Texas e todas as outras nos Estados Unidos da América.
Ele ouviu as nossas orações.
Para que possamos pedir bênçãos para o futuro de nosso país, precisamos louvar a Deus pelas bênçãos derramadas no passado e pedir a sua ajuda para hoje.

O arrependimento é a chave.
O passo seguinte é o arrependimento.
O povo de Deus precisa reconhecer que o Senhor é soberano e que o bem-estar nacional está em suas mãos.
Sem a intervenção divina, os israelitas cairiam.
“Ó Deus, os gentios vieram à tua herança; contaminaram o teu santo templo; reduziram Jerusalém a montões de pedras... Porque devoraram a Jacó, e assolaram as suas moradas”; Salmos 79:1,7.
Sem a intervenção do Senhor, nosso país cairá.
A oração de arrependimento é esta: “Não te lembres das nossas iniqüidades passadas; venham ao nosso encontro depressa as tuas misericórdias, pois já estamos muito abatidos”; Salmos 79:8.

Apelo por restauração.
Restauração é a terceira parte da orientação dada nestes salmos.
O Salmo 80 usa a expressão “Faze-nos voltar” três vezes.
Sabemos que Deus restaurou Israel diversas vezes.
Nosso país deveria pedir esta restauração, de modo que a frase impressa em nosso dinheiro, “Deus seja louvado”, fosse muito mais do que um simples amontoado de palavra.
O Salmo 81 proclama as expectativas de Deus para conosco.
Este é o fundamento sobre o qual tudo deve se apoiar.
Deus esperava que os israelitas andassem no seu caminho.
“Mas o meu coração não quis ouvir a minha voz, e Israel não me quis.
Portanto eu os entreguei aos desejos dos seus corações, e andaram nos seus próprios conselhos.
Oh! se o meu povo me tivesse ouvido! se Israel andasse nos meus caminhos!”; Salmos 81:11-13.
Se tivessem escutado a voz de Deus, o Senhor teria subjugado seus inimigos e alimentado Israel com “o trigo mais fino”, além de saciá-lo “com o mel saído da rocha”; Salmos 81:16.

Deus cura a nação
As expectativas de Deus para qualquer nação do mundo não são diferentes.
A história de Israel mostra como uma nação pode encontrar ou perder o favor de Deus.
Mostra também o que Deus pode fazer caso o povo se arrependa e peça para ser restaurado.
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”; II Crônicas 7:14.
Nosso país precisa ser restaurado.
Nosso país precisa de nossas orações.
Levemos o nosso país a Deus, um coração, um lar, uma cidade de cada vez.

Pr. Francisco Gomes Sobrinho.

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