sábado, 3 de abril de 2010

A crucificação, o maior exemplo de amor.
Quem assistiu ao “Filme a Paixão de Cristo”, sem dúvida assustou-se com a violência contra o Filho de Deus. Mas a Paixão de Cristo tem detalhes que não foram apresentados no filme. Detalhes que expõem o propósito, a vontade, a justiça e, sobretudo, o amor de Deus. O detalhe mais notável é que em nenhum momento Jesus implorou pedindo misericórdia. Ele jamais perdeu o equilíbrio, a lucidez, o controle de si mesmo e da situação. A sua serenidade expunha a sua divindade e, nela mostrava que tinha todas as coisas sob o seu controle, inclusive o do seu próprio sofrimento. A túnica, seu bem mais valioso, lembra a vestimenta do sumo-sacerdócio judeu, que também era sem costura, como a de Jesus. O detalhe da túnica nos mostra que Jesus não era somente o Cordeiro de Deus sacrificado na Páscoa, mas também o sacerdote que conduziu o sacrifício. Nas poucas palavras que Jesus disse, uma delas foi “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” Esse clamor é o primeiro verso do Salmo 22. Ele clamou por causa do abandono total, do horror, da condenação do pecado do mundo que caia sobre ele. Ao final do sofrimento, Jesus suplicou: Tenho sede”, mas lhe deram vinagre e, após tomá-lo declarou: “Está consumado!” Inclinado a cabeça, rendeu o espírito; João 19:28-30. Com certeza não havia mais nada a fazer, mas ao inclinar a cabeça, dar o ultimo suspiro e entregar-se à morte disse: “Está consumado, que significa: “Foi feito”, o que lembra as últimas palavras do Salmista no Salmo 22. que diz: “ele agiu poderosamente”.
Amados a atitude de Jesus só pode ser explicada à luz da Palavra de Deus. Ele entregou a si mesmo à morte unicamente por amor, por mim e por você. Diante de tamanha prova de amor, será que alguém consegue ficar indiferente? Se alguém pensa em “pagar” o sacrifício de Jesus, esqueça! A única coisa a fazer é render-se ao seu amor.
A melhor forma de reconhecer o maravilhoso amor de Deus é se entregando a ele.
Pr. Francisco Gomes Sobrinho.

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